Hindu Darśana
A filosofia indiana (Darśana), pode referir-se a qualquer uma das várias tradições de pensamento filosófico que se originaram no subcontinente indiano, incluindo a filosofia hindu, a filosofia budista e a filosofia Jainista. O termo sânscrito para "filósofo" é dārśanika, aquele que compreende os darśanas (sistemas filosóficos).
A filosofia da Índia começa com os Vedas, onde são feitas perguntas relativas às leis da natureza, à origem, posição e destino do homem no universo. No famoso 'Hino da criação' do Rigveda o autor diz:"De onde toda a criação teve sua origem? Ele, se Ele a gerou ou se Ele não a gerou? Ele, que observa tudo do mais alto céu, Ele sabe? - ou, talvez, Ele não sabe?"
Na visão Védica, a criação é atribuída à autoconsciência do ser primordial (Purusha). Isto leva a investigar qual é o fundamento da diversidade dos fenômenos empíricos e a origem de todas as coisas.
A ordem cósmica denominada rta, princípio de causalidade, manifesta-se como Karma. Prakriti, fundamento material de todas as coisas, possui três qualidades (sattva, rajas, e tamas) que geram a diversidade de estruturas que compõem o mundo material.
Na era clássica essas interrogações foram sistematizadas em seis escolas filosóficas. Algumas perguntas foram feitas: Qual é a natureza ontológica da consciência? Como a própria cognição é experienciada? É a mente (chit) intencional ou não? A cognição tem a sua própria estrutura?
As escolas filosóficas indianas, profundamente entrelaçadas em suas origens, fundamentaram-se na doutrina do Dharma e desenvolveram explicações equivalentes sobre a liberação. Floresceram, principalmente, entre 500 AC e 900 DC, com grandes desdobramentos e reformulações, incluindo acréscimos de muitos comentários principalmente durante a idade média. No século XX ocorre novo renascimento do Hinduísmo com muitas contribuições incluindo a recente interpretação do vedanta por Sri Aurobindo.
A filosofia indiana é semelhante às correntes que procedem de uma mesma vertente, às vezes divergentes mas que se encontram em pontos fundamentais. Um exemplo é o Jainismo e o Samkhya, ambos possuem as mesmas concepções sobre o pluralismo; outro exemplo: as escolas Dvaita e Advaita do vedanta, embora védicas, expressam visões contraditórias sobre a unicidade do ser.
A disputa entre as diversas escolas foi maior durante o período de formação e desenvolvimento, especialmente entre 600 AC a 500 DC. Algumas escolas como o Jainismo, o Budismo, o Shaivismo e o Advaita Vedanta sobreviveram, enquanto outras como o Samkhya e Ajivika declinaram.
Temas comuns
Os pensadores indianos conceberam a filosofia como uma necessidade prática que deveria ser cultivada a fim de melhor compreender a vida como ela é, e como pode ser melhor conduzida.
É costume entre os autores indianos explicar, no início de suas obras filosóficas, como elas podem servir para as necessidades humanas (puruṣārtha).
Essas filosofias tem como eixo a presunção de que existe uma ordem unitária subjacente a tudo, que é onisciente e que se estende a todos níveis da realidade. As diversas escolas empenharam-se em explicar essa ordem. Todos os fenômenos observados na natureza e eventos relacionados com a vida, são considerados suas consequências.
A mais antiga referência de natureza filosófica sobre Brahman, ou realidade física transcendente, fundamento de tudo, aparece no Rig Veda. Brahman é descrito como amorfo, atemporal e que está além da felicidade e do conhecimento ordinário, incluindo, também, a concepção de ṛta ("justiça" ou "a ordem cósmica e social", fundamento do Dharma).
Períodos
pré-1500 AC - Vedas e Upanishads
pré-500 AC - Jainismo, Budismo, Bhagavad Gita, Manu Smriti
pré-300 AC - a gênese dos darshanas ortodoxos
200 DC - Darshanas e o surgimento do Budismo Mahayana
600 DC - Shankaracharya e a evolução do Vedanta
pós-900 DC - Surgimento de outras escolas do Vedanta: Visishtadvaita, Dvaita, etc.
Durante a era Védica, havia na Índia duas grandes correntes de pensamento filosófico: A escola Shramanica, representada pelo budismo e pelo Jainismo incluindo as tradições decadentes, Samkhya e Ajivika, e as escolas Védicas representadas, notadamente, pelo vedanta.
Escolas
A filosofia clássica indiana pode ser, grosso modo, classificada em escolas "ortodoxas" (astika), as tradicionais escolas da filosofia hindu, e "heterodoxas" (nāstika), escolas que não aceitam a autoridade dos Vedas (Budismo, Jainismo, etc.).
Escolas Ortodoxas (Astika) -Ver artigo principal: filosofia hindu
Os pensadores hindus, durante o período medieval, reconheceram seis escolas filosóficas (darshanas) derivadas de fontes Védicas, classificadas como ortodoxas (astika):
Nyaya, lógica e metodologia
Vaisheshika, atomismo e lógica
Samkhya, ontologia, metafísica dualista
Yoga, doutrina da meditação, teoria da liberação
Purva Mimamsa, exegese do ritualismo védico
Vedanta, metafísica dos Upanishads.
Essas escola foram associadas em três grupos por razões históricas e conceituais: Nyaya-Vaishesika, Samkhya-Yoga, e Mimamsa-Vedanta. O Vedanta é dividido em seis sub-escolas: Advaita (monismo = não dualismo), Visishtadvaita (monismo com qualificação), Dvaita (dualismo), Dvaitadvaita (dualismo - não dualismo), Suddhadvaita, e Achintya Bheda Abheda.
As escolas heterodoxas (Nastika) Escolas que não aceitam a autoridade dos Vedas.
A filosofia do Jainismo - Ver artigo principal: Jainismo e filosofia jainista
O Jainismo foi formalizado através da síntese promovida por Mahavira sobre as concepções filosóficas predominantes na metade do 1º milênio AC, na região localizada no Bihar, norte da Índia. Nesse período ocorre um grande renascimento ideológico em que a dominação patriarcal védica foi contestada. (O Budismo também surgiu durante este período). Os Jainistas acreditam que a filosofia jainista foi reconstruída por Mahavira, considerado o 24º e último dos Tirthankars ou Jinas (videntes iluminados), linhagem que se estende a tempos imemoriais, certamente de origem dravidiana. O 23º vidente, Parsva existiu, provavelmente, no século X AC.
O Jainismo pode não ser um aspecto da Religião védica (Hinduísmo), mas está profundamente ligado ao desenvolvimento do Hinduísmo. Os tirthankars jainistas são mencionados nos Vedas e nos épicos hindus.
Jainista é o adepto dos Jinas (Tirthankars), 'conquistadores espirituais' (Jina é o termo sânscrito para "conquistador, aquele que venceu suas paixões"), são seres humanos que revitalizaram o dharma e ao atingir a liberação (moksha) dedicaram-se ao ensino do caminho espiritual para o benefício de todos os seres. Os Jainistas abraçam os ensinamentos dos 24 notáveis Jinas, conhecidos como Tirthankars (edificadores do verdadeiro caminho).
Uma das principais características da crença Jainista é a ênfase na imediata conseqüência do comportamento humano (Karma). Os Jainistas acreditam que todas as coisas são seres vivos que possuem uma alma exigindo muito cuidado, respeito e consciencialização em nossas atividades mundanas.
O sábio hindu, Lokmanya Tilak reconheceu que o fim dos sacrifícios de animais em rituais védicos ocorreu por influência do Jainismo. Bal Gangadhar Tilak garante que a doutrina da não-violência, Ahimsa, foi desenvolvida pelo Jainismo e escreveu uma matéria publicada no Bombay Samachar, Mumbai: 10 de Dezembro de 1904: "Nos tempos antigos, um incontável número de animais foram mortos em sacrifícios religiosos. Em várias obras poéticas, como Meghaduta encontram-se citações a esse respeito. Mas o crédito para o fim desse terrível massacre promovido pela religião Bramânica deve-se ao Jainismo", opinião sustentada, também, por Vivekananda.
Filosofia budista - Ver artigo principal: filosofia Budista
A filosofia budista é um sistema de crenças baseadas nos ensinamentos de Sidarta Gautama, um príncipe indiano, mais tarde conhecido como o Buda. O Budismo é uma filosofia não-teísta cujos princípios não estão fundamentalmente relacionados com a existência ou não existência de um Deus ou deuses. A existência de Deus é em grande parte irrelevante no budismo, embora algumas seitas especialmente do Budismo tibetano cultuem algumas divindades derivadas de crenças da cultura local aborígene. Desde a sua criação, o budismo contém forte componente filosófico. O é Budismo uma reação a determinados conceitos filosóficos ortodoxos hindus. Buda criticou os conceitos metafísicos como Ser e Não Ser, e esta crítica está incorporada aos fundamentos do Budismo.
O Budismo compartilha muitas opiniões filosóficas com o hinduísmo, como a crença na doutrina do karma (relação universal entre causa e efeito): os eventos atuais são as consequências dos eventos anteriores. A meta final para os praticantes hindus e budistas é eliminar o Karma levando ao fim o ciclo de reencarnações (sansara) e, portanto, do sofrimento. E, fundametalmente, conquistar a liberdade (Moksha ou Nirvana). No entanto, a fundamental contradição é a negação budista de uma alma (atman), auto-existente ou eterna. Esta visão é central no pensamento hindu, mas é rejeitada por todos os budistas.
Cārvāka - Ver artigo principal: Cārvāka
A escola de Cārvāka caracteriza-se pelo materialismo e pelo ateísmo. Embora este ramo da filosofia indiana não seja considerado parte das escolas ortodoxas do hinduísmo, é uma relevante evidência da existência de movimentos materialistas no Hinduismo.
A filosofia moderna
A filosofia moderna Indiana foi desenvolvida durante o período Britânico (1750 - 1947). Os filósofos desta era elaboram interpretações atualizadas da tradicional filosofia vedanta. Entre os principais, citam-se: Sri Ramakrishna, Swami Vivekananda, Rabindranath Tagore, Sri Aurobindo, Ramana Maharshi e Sarvepalli Radhakrishnan, etc.
Filosofia indiana: Wikipedia
A filosofia indiana (Darśana), pode referir-se a qualquer uma das várias tradições de pensamento filosófico que se originaram no subcontinente indiano, incluindo a filosofia hindu, a filosofia budista e a filosofia Jainista. O termo sânscrito para "filósofo" é dārśanika, aquele que compreende os darśanas (sistemas filosóficos).
A filosofia da Índia começa com os Vedas, onde são feitas perguntas relativas às leis da natureza, à origem, posição e destino do homem no universo. No famoso 'Hino da criação' do Rigveda o autor diz:"De onde toda a criação teve sua origem? Ele, se Ele a gerou ou se Ele não a gerou? Ele, que observa tudo do mais alto céu, Ele sabe? - ou, talvez, Ele não sabe?"
Na visão Védica, a criação é atribuída à autoconsciência do ser primordial (Purusha). Isto leva a investigar qual é o fundamento da diversidade dos fenômenos empíricos e a origem de todas as coisas.
A ordem cósmica denominada rta, princípio de causalidade, manifesta-se como Karma. Prakriti, fundamento material de todas as coisas, possui três qualidades (sattva, rajas, e tamas) que geram a diversidade de estruturas que compõem o mundo material.
Na era clássica essas interrogações foram sistematizadas em seis escolas filosóficas. Algumas perguntas foram feitas: Qual é a natureza ontológica da consciência? Como a própria cognição é experienciada? É a mente (chit) intencional ou não? A cognição tem a sua própria estrutura?
As escolas filosóficas indianas, profundamente entrelaçadas em suas origens, fundamentaram-se na doutrina do Dharma e desenvolveram explicações equivalentes sobre a liberação. Floresceram, principalmente, entre 500 AC e 900 DC, com grandes desdobramentos e reformulações, incluindo acréscimos de muitos comentários principalmente durante a idade média. No século XX ocorre novo renascimento do Hinduísmo com muitas contribuições incluindo a recente interpretação do vedanta por Sri Aurobindo.
A filosofia indiana é semelhante às correntes que procedem de uma mesma vertente, às vezes divergentes mas que se encontram em pontos fundamentais. Um exemplo é o Jainismo e o Samkhya, ambos possuem as mesmas concepções sobre o pluralismo; outro exemplo: as escolas Dvaita e Advaita do vedanta, embora védicas, expressam visões contraditórias sobre a unicidade do ser.
A disputa entre as diversas escolas foi maior durante o período de formação e desenvolvimento, especialmente entre 600 AC a 500 DC. Algumas escolas como o Jainismo, o Budismo, o Shaivismo e o Advaita Vedanta sobreviveram, enquanto outras como o Samkhya e Ajivika declinaram.
Temas comuns
Os pensadores indianos conceberam a filosofia como uma necessidade prática que deveria ser cultivada a fim de melhor compreender a vida como ela é, e como pode ser melhor conduzida.
É costume entre os autores indianos explicar, no início de suas obras filosóficas, como elas podem servir para as necessidades humanas (puruṣārtha).
Essas filosofias tem como eixo a presunção de que existe uma ordem unitária subjacente a tudo, que é onisciente e que se estende a todos níveis da realidade. As diversas escolas empenharam-se em explicar essa ordem. Todos os fenômenos observados na natureza e eventos relacionados com a vida, são considerados suas consequências.
A mais antiga referência de natureza filosófica sobre Brahman, ou realidade física transcendente, fundamento de tudo, aparece no Rig Veda. Brahman é descrito como amorfo, atemporal e que está além da felicidade e do conhecimento ordinário, incluindo, também, a concepção de ṛta ("justiça" ou "a ordem cósmica e social", fundamento do Dharma).
Períodos
pré-1500 AC - Vedas e Upanishads
pré-500 AC - Jainismo, Budismo, Bhagavad Gita, Manu Smriti
pré-300 AC - a gênese dos darshanas ortodoxos
200 DC - Darshanas e o surgimento do Budismo Mahayana
600 DC - Shankaracharya e a evolução do Vedanta
pós-900 DC - Surgimento de outras escolas do Vedanta: Visishtadvaita, Dvaita, etc.
Durante a era Védica, havia na Índia duas grandes correntes de pensamento filosófico: A escola Shramanica, representada pelo budismo e pelo Jainismo incluindo as tradições decadentes, Samkhya e Ajivika, e as escolas Védicas representadas, notadamente, pelo vedanta.
Escolas
A filosofia clássica indiana pode ser, grosso modo, classificada em escolas "ortodoxas" (astika), as tradicionais escolas da filosofia hindu, e "heterodoxas" (nāstika), escolas que não aceitam a autoridade dos Vedas (Budismo, Jainismo, etc.).
Escolas Ortodoxas (Astika) -Ver artigo principal: filosofia hindu
Os pensadores hindus, durante o período medieval, reconheceram seis escolas filosóficas (darshanas) derivadas de fontes Védicas, classificadas como ortodoxas (astika):
Nyaya, lógica e metodologia
Vaisheshika, atomismo e lógica
Samkhya, ontologia, metafísica dualista
Yoga, doutrina da meditação, teoria da liberação
Purva Mimamsa, exegese do ritualismo védico
Vedanta, metafísica dos Upanishads.
Essas escola foram associadas em três grupos por razões históricas e conceituais: Nyaya-Vaishesika, Samkhya-Yoga, e Mimamsa-Vedanta. O Vedanta é dividido em seis sub-escolas: Advaita (monismo = não dualismo), Visishtadvaita (monismo com qualificação), Dvaita (dualismo), Dvaitadvaita (dualismo - não dualismo), Suddhadvaita, e Achintya Bheda Abheda.
As escolas heterodoxas (Nastika) Escolas que não aceitam a autoridade dos Vedas.
A filosofia do Jainismo - Ver artigo principal: Jainismo e filosofia jainista
O Jainismo foi formalizado através da síntese promovida por Mahavira sobre as concepções filosóficas predominantes na metade do 1º milênio AC, na região localizada no Bihar, norte da Índia. Nesse período ocorre um grande renascimento ideológico em que a dominação patriarcal védica foi contestada. (O Budismo também surgiu durante este período). Os Jainistas acreditam que a filosofia jainista foi reconstruída por Mahavira, considerado o 24º e último dos Tirthankars ou Jinas (videntes iluminados), linhagem que se estende a tempos imemoriais, certamente de origem dravidiana. O 23º vidente, Parsva existiu, provavelmente, no século X AC.
O Jainismo pode não ser um aspecto da Religião védica (Hinduísmo), mas está profundamente ligado ao desenvolvimento do Hinduísmo. Os tirthankars jainistas são mencionados nos Vedas e nos épicos hindus.
Jainista é o adepto dos Jinas (Tirthankars), 'conquistadores espirituais' (Jina é o termo sânscrito para "conquistador, aquele que venceu suas paixões"), são seres humanos que revitalizaram o dharma e ao atingir a liberação (moksha) dedicaram-se ao ensino do caminho espiritual para o benefício de todos os seres. Os Jainistas abraçam os ensinamentos dos 24 notáveis Jinas, conhecidos como Tirthankars (edificadores do verdadeiro caminho).
Uma das principais características da crença Jainista é a ênfase na imediata conseqüência do comportamento humano (Karma). Os Jainistas acreditam que todas as coisas são seres vivos que possuem uma alma exigindo muito cuidado, respeito e consciencialização em nossas atividades mundanas.
O sábio hindu, Lokmanya Tilak reconheceu que o fim dos sacrifícios de animais em rituais védicos ocorreu por influência do Jainismo. Bal Gangadhar Tilak garante que a doutrina da não-violência, Ahimsa, foi desenvolvida pelo Jainismo e escreveu uma matéria publicada no Bombay Samachar, Mumbai: 10 de Dezembro de 1904: "Nos tempos antigos, um incontável número de animais foram mortos em sacrifícios religiosos. Em várias obras poéticas, como Meghaduta encontram-se citações a esse respeito. Mas o crédito para o fim desse terrível massacre promovido pela religião Bramânica deve-se ao Jainismo", opinião sustentada, também, por Vivekananda.
A filosofia budista é um sistema de crenças baseadas nos ensinamentos de Sidarta Gautama, um príncipe indiano, mais tarde conhecido como o Buda. O Budismo é uma filosofia não-teísta cujos princípios não estão fundamentalmente relacionados com a existência ou não existência de um Deus ou deuses. A existência de Deus é em grande parte irrelevante no budismo, embora algumas seitas especialmente do Budismo tibetano cultuem algumas divindades derivadas de crenças da cultura local aborígene. Desde a sua criação, o budismo contém forte componente filosófico. O é Budismo uma reação a determinados conceitos filosóficos ortodoxos hindus. Buda criticou os conceitos metafísicos como Ser e Não Ser, e esta crítica está incorporada aos fundamentos do Budismo.
O Budismo compartilha muitas opiniões filosóficas com o hinduísmo, como a crença na doutrina do karma (relação universal entre causa e efeito): os eventos atuais são as consequências dos eventos anteriores. A meta final para os praticantes hindus e budistas é eliminar o Karma levando ao fim o ciclo de reencarnações (sansara) e, portanto, do sofrimento. E, fundametalmente, conquistar a liberdade (Moksha ou Nirvana). No entanto, a fundamental contradição é a negação budista de uma alma (atman), auto-existente ou eterna. Esta visão é central no pensamento hindu, mas é rejeitada por todos os budistas.
Cārvāka - Ver artigo principal: Cārvāka
A escola de Cārvāka caracteriza-se pelo materialismo e pelo ateísmo. Embora este ramo da filosofia indiana não seja considerado parte das escolas ortodoxas do hinduísmo, é uma relevante evidência da existência de movimentos materialistas no Hinduismo.
A filosofia moderna
A filosofia moderna Indiana foi desenvolvida durante o período Britânico (1750 - 1947). Os filósofos desta era elaboram interpretações atualizadas da tradicional filosofia vedanta. Entre os principais, citam-se: Sri Ramakrishna, Swami Vivekananda, Rabindranath Tagore, Sri Aurobindo, Ramana Maharshi e Sarvepalli Radhakrishnan, etc.
Filosofia indiana: Wikipedia
Links
Indian logic
London Philosophy Study Guide — Indian Philosophy
Classical Hindu Thought by Arvind Sharma
A History of Indian Philosophy by Surendranath Dasgupata
A Concise Dictionary of Indian Philosophy by John A. Grimes
Logic, language and reality: indian philosophy and contemporary issues by Bimal Krishna Matilal
G. W. F. Hegel's concept of Indian philosophy by Ignatius Viyagappa
London Philosophy Study Guide — Indian Philosophy
Classical Hindu Thought by Arvind Sharma
A History of Indian Philosophy by Surendranath Dasgupata
A Concise Dictionary of Indian Philosophy by John A. Grimes
Logic, language and reality: indian philosophy and contemporary issues by Bimal Krishna Matilal
G. W. F. Hegel's concept of Indian philosophy by Ignatius Viyagappa
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