Chakra
Chakra (cakraṃ चक्रं) é um termo que significa círculo ou roda em sânscrito. Há uma extensa literatura sobre modelos de chakra em filosofia e na literatura científica Hindu que sustentam muitos sistemas filosóficos e práticas relacionadas com a evolução espiritual, observância religiosa e disciplina pessoal. Esses modelos relacionam o corpo humano com a mente como unidade integrada, às vezes chamada de "corpo-mente" (em sânscrito: namarupa).
A teoria shakta postula 7 chakras principais, e vários secundários. Este sistema é também aceito no Ocidente graças a uma tradução de dois Textos indianos, o Sat-Chakra-Nirupana, e o Padaka-Pancaka, por Sir John Woodroffe (Arthur Avalon) em sua obra intitulada "O Poder da Serpente".
A teoria shakta postula 7 chakras principais, e vários secundários. Este sistema é também aceito no Ocidente graças a uma tradução de dois Textos indianos, o Sat-Chakra-Nirupana, e o Padaka-Pancaka, por Sir John Woodroffe (Arthur Avalon) em sua obra intitulada "O Poder da Serpente".
Os chakras principais são:
Muladhara (Em sânscrito: मूलाधार, Mūlādhāra) chakra raiz.
Swadhisthana (em sânscrito: स्वाधिष्ठान, Svādhiṣṭhāna) sistema reprodutivo.
Manipura (sânscrito: मणिपूर, Maṇipūra) umbigo.
Anahata (sânscrito: अनाहत, Anāhata) coração.
Vishuddha (sânscrito: विशुद्ध, Viśuddha) garganta.
Ajna (sânscrito: आज्ञा, Ājñā) testa, entre as sobrancelhas.
Sahasrara (sânscrito: सहस्रार, Sahasrāra) topo da cabeça
Os chakras na cabeça, do menor para o maior são: golata, talu / Talana / Lalana, ajna, lalata, manas, soma, sri (dentro sahasrara) e sahasrara.
No modelo Hindu, o conceito de chakra é parte de um complexo de ideias relacionadas à anatomia esotérica e ocorrem frequentemente num conjunto de textos chamados Āgamas ou Tantras. Este é um grande corpo da escrituras, dos quais a maioria é rejeitada pelos brâmanes ortodoxos.
Existem muitas variações sobre esses conceitos nos textos-fonte em sânscrito. Nos primeiros textos, existem vários sistemas de chakras e nadis, com diferentes conexões entre eles. Várias fontes tradicionais descrevem 5, 6, 7 ou 8 chakras. Ao longo do tempo, um sistema de 6 ou 7 chakras localizados ao longo do eixo do corpo tornou-se o modelo dominante, adotado pela maioria das escolas de Yoga, provavelmente no século XI DC, e rapidamente tornou-se dominante.
Muladhara (Em sânscrito: मूलाधार, Mūlādhāra) chakra raiz.
Swadhisthana (em sânscrito: स्वाधिष्ठान, Svādhiṣṭhāna) sistema reprodutivo.
Manipura (sânscrito: मणिपूर, Maṇipūra) umbigo.
Anahata (sânscrito: अनाहत, Anāhata) coração.
Vishuddha (sânscrito: विशुद्ध, Viśuddha) garganta.
Ajna (sânscrito: आज्ञा, Ājñā) testa, entre as sobrancelhas.
Sahasrara (sânscrito: सहस्रार, Sahasrāra) topo da cabeça
Os chakras na cabeça, do menor para o maior são: golata, talu / Talana / Lalana, ajna, lalata, manas, soma, sri (dentro sahasrara) e sahasrara.
No modelo Hindu, o conceito de chakra é parte de um complexo de ideias relacionadas à anatomia esotérica e ocorrem frequentemente num conjunto de textos chamados Āgamas ou Tantras. Este é um grande corpo da escrituras, dos quais a maioria é rejeitada pelos brâmanes ortodoxos.
Existem muitas variações sobre esses conceitos nos textos-fonte em sânscrito. Nos primeiros textos, existem vários sistemas de chakras e nadis, com diferentes conexões entre eles. Várias fontes tradicionais descrevem 5, 6, 7 ou 8 chakras. Ao longo do tempo, um sistema de 6 ou 7 chakras localizados ao longo do eixo do corpo tornou-se o modelo dominante, adotado pela maioria das escolas de Yoga, provavelmente no século XI DC, e rapidamente tornou-se dominante.
É neste modelo que se encontra o conceito de ascensão de Kundalini, penetrando os vários centros até alcançar a coroa da cabeça, resultando em união com o Divino.
No modelo tântrico dos chakras, descrito nos textos tântricos Sat-Chakra-Nirupana e Padaka-Pancaka, os chakras são considerados emanações da consciência de Brahman, uma energia que emana do espiritual e que gradualmente se materializa criando os diversos níveis de chakras repousando, finalmente, no chakra Muladhara. O propósito do tantra ou da kundalini Yoga é despertar essa energia, e fazê-la subir de volta através de chakras cada vez mais sutis, até que a união com a Suprema Consciência seja alcançada no chakra Sahasrara, coroa da cabeça.
No entanto, existem autores que acreditam que os chakras, também, apresentam manifestações físicas. Alguns pesquisadores perceberam uma forte semelhança entre as posições e papéis descritos para os chakras com as posições e papéis das glândulas do sistema endócrino, e também com as posições do gânglios nervosos (também conhecidos como "plexos") ao longo da medula espinhal (relacionando os plexos com glândulas endócrinas ou órgãos), abrindo a possibilidade de que dois sistemas muito diferentes de conceitualização possam ser utilizados para sistematizar conhecimentos sobre o mesmo fenômeno. Para alguns, os chakras são considerados manifestações físicas no corpo como glândulas, e sua correspondente manifestação subjetiva como experiências emocionais, mentais e espirituais.
Judith (1996: p.5) fornece uma notável interpretação moderna dos chakras: Um chakra é um centro de atividade que recebe, assimila e expressa a energia da força vital. A palavra chakra literalmente traduzida como roda ou disco se refere a uma esfera girante de atividade bioenergética que emana do principal gânglio nervoso ramificando-se para a frente a partir da coluna vertebral. Há seis dessas rodas empilhadas como coluna de energia que se estende desde o base da coluna vertebral até o meio da testa. O sétimo chakra está além da região física. São os seis chakras principais que se correlacionam com os estados básicos da consciência ... Os chakras são considerados pontos ou nexos de energia biofísica, ou metafísica do corpo humano. Chakra: Wikipedia
Hiroshi Motoyama, yogi e cientista japonês, investigou e constatou a semelhança entre o sistema hindu de nadis e os meridianos da medicina tradicional chinesa utilizando um complexo aparato experimental:
O AMI (aparelho para medir os estados funcionais dos meridianos e seus correspondentes órgãos internos.). E, o chakra apparatus (instrumento para medir a energia produzida e expelida pelo corpo em termos de variáveis físicas, composto de amplificadores de sinais, detectores e analisadores de dados ).
Com esse equipamento constatou: Estreitas relações entre a energia psíquica, os chakras e os meridianos. O fluxo dos nadis assemelha-se mais com os dos meridianos do que com o sistema nervoso, fortalecendo a teoria tradicional dos meridianos da acupuntura.
Os chakras são o centro do sistema energético do corpo, e existem nas três dimensões: física, astral e causal.
Cada chakra possui três níveis relacionados com as três dimensões que se apresentam intimamente relacionadas umas com as outras, e podem converter a energia de uma dimensão para a outra.
Os chakras também são os intermediários entre o corpo físico e a consciência, entre o corpo astral e manas, e entre o corpo causal e karana, i.é, entre o corpo e a mente de cada dimensão agindo como elemento integrador entre os três corpos e as três mentes.
Cada chakra possui seus próprios sons (nada e mantra) e figura geométrica (yantra).
O despertar de um chakra é reconhecido através do surgimento das habilidades psíquicas relacionadas.
Conclui-se que "a evolução espiritual", também, está associada à ativação dos chakras. É, através de deles que o jivatman percorre o caminho de volta para unir-se ao paramatman. Teoria dos chakras (Ponte para a Consciência Superior)
Links
No modelo tântrico dos chakras, descrito nos textos tântricos Sat-Chakra-Nirupana e Padaka-Pancaka, os chakras são considerados emanações da consciência de Brahman, uma energia que emana do espiritual e que gradualmente se materializa criando os diversos níveis de chakras repousando, finalmente, no chakra Muladhara. O propósito do tantra ou da kundalini Yoga é despertar essa energia, e fazê-la subir de volta através de chakras cada vez mais sutis, até que a união com a Suprema Consciência seja alcançada no chakra Sahasrara, coroa da cabeça.
No entanto, existem autores que acreditam que os chakras, também, apresentam manifestações físicas. Alguns pesquisadores perceberam uma forte semelhança entre as posições e papéis descritos para os chakras com as posições e papéis das glândulas do sistema endócrino, e também com as posições do gânglios nervosos (também conhecidos como "plexos") ao longo da medula espinhal (relacionando os plexos com glândulas endócrinas ou órgãos), abrindo a possibilidade de que dois sistemas muito diferentes de conceitualização possam ser utilizados para sistematizar conhecimentos sobre o mesmo fenômeno. Para alguns, os chakras são considerados manifestações físicas no corpo como glândulas, e sua correspondente manifestação subjetiva como experiências emocionais, mentais e espirituais.
Judith (1996: p.5) fornece uma notável interpretação moderna dos chakras: Um chakra é um centro de atividade que recebe, assimila e expressa a energia da força vital. A palavra chakra literalmente traduzida como roda ou disco se refere a uma esfera girante de atividade bioenergética que emana do principal gânglio nervoso ramificando-se para a frente a partir da coluna vertebral. Há seis dessas rodas empilhadas como coluna de energia que se estende desde o base da coluna vertebral até o meio da testa. O sétimo chakra está além da região física. São os seis chakras principais que se correlacionam com os estados básicos da consciência ... Os chakras são considerados pontos ou nexos de energia biofísica, ou metafísica do corpo humano. Chakra: Wikipedia
Hiroshi Motoyama, yogi e cientista japonês, investigou e constatou a semelhança entre o sistema hindu de nadis e os meridianos da medicina tradicional chinesa utilizando um complexo aparato experimental:
O AMI (aparelho para medir os estados funcionais dos meridianos e seus correspondentes órgãos internos.). E, o chakra apparatus (instrumento para medir a energia produzida e expelida pelo corpo em termos de variáveis físicas, composto de amplificadores de sinais, detectores e analisadores de dados ).
Com esse equipamento constatou: Estreitas relações entre a energia psíquica, os chakras e os meridianos. O fluxo dos nadis assemelha-se mais com os dos meridianos do que com o sistema nervoso, fortalecendo a teoria tradicional dos meridianos da acupuntura.
Os chakras são o centro do sistema energético do corpo, e existem nas três dimensões: física, astral e causal.
Cada chakra possui três níveis relacionados com as três dimensões que se apresentam intimamente relacionadas umas com as outras, e podem converter a energia de uma dimensão para a outra.
Os chakras também são os intermediários entre o corpo físico e a consciência, entre o corpo astral e manas, e entre o corpo causal e karana, i.é, entre o corpo e a mente de cada dimensão agindo como elemento integrador entre os três corpos e as três mentes.
Cada chakra possui seus próprios sons (nada e mantra) e figura geométrica (yantra).
O despertar de um chakra é reconhecido através do surgimento das habilidades psíquicas relacionadas.
Conclui-se que "a evolução espiritual", também, está associada à ativação dos chakras. É, através de deles que o jivatman percorre o caminho de volta para unir-se ao paramatman. Teoria dos chakras (Ponte para a Consciência Superior)
Links
The Serpent Power by Arthur Avalon
Sat-cakra-Narupana by Purnananda Swami
Kheper.net: The Chakras
Weels of life: a user's guide to the Chakra system by Anodea Judith
Eastern body, Western mind: psychology and the chakra system as a path to the self by Anodea Judith
Mahavidya.ca/Chakras
Ativação dos chakras / Expreriências: Hiroshi Motoyama
Espaço dedicado ao yogi: Textos em português
Sat Cakra Nirupana
Jabala Darshana Upanishad
Yoga Chudamani Upanishad
Yoga Sikha Upanishad
Shandilya Upanishad
Goraksha Shataka
Nadi
A palavra nadi vem raiz sânscrita nad que significa "canal", "corrente de água", ou "fluxo". São os canais através dos quais flui a energia vital no corpo sutil segundo a medicina ayurvédica e a ciência espiritual indiana. Os nadis se conectam em pontos especiais de alta concentração chamados chakras.
Uma das primeiras versões do sistema de nadis é mencionada no Chandogya Upanishad, que diz: "Cento e uma são as artérias do coração, uma delas leva até à coroa da cabeça. Quem atravessar este caminho torna-se imortal. (CU 8.6.6)"
Os nadis não são nervos, mas sim canais onde flui a psico energia. O significado literal de nadi é "fluxo". Assim como as cargas negativas e positivas de eletricidade fluem através de circuitos complexos, da mesma forma, prana (energia vital) e manas (energia mental) fluem em cada parte do nosso corpo através destes nadis. De acordo com os tantras há cerca de 72.000 canais formando redes através das quais a energia flui como a corrente elétrica de um ponto para outro do circuito.
Entre esses dutos ou nadis, três são da maior importância: o Sushumna medular que interpenetra o eixo cérebro-espinhal do períneo para a junção da sutura sagital e lambdoid do crânio.
O nadi Ida, lado esquerdo, de cor pálida e com polaridade negativa, termina na narina esquerda. É associado ao elemento Yin da filosofia chinesa. Sua natureza é feminina com efeito térmico de resfriamento. Corresponde ao rio Ganges.
O nadi Pingala lado direito, de cor vermelho e com polaridade positiva, termina na narina direita. É associado ao elemento Yang da filosofia chinesa. Sua natureza é masculina com efeito térmico de aquecimento. Corresponde ao rio Yamuna.
Supõem-se que o prana (ativo) circule dentro Pingala, enquanto apana (passivo) circula dentro de Ida. Kundalini quando desperta circula dentro de Sushumna. O nadi Ida controla todos os processos mentais enquanto o nadi Pingala controla todos os processos vitais. Alguns autores associam os nadis Ida e Pingala aos sistemas nervosos simpático e parassimpático.
Acredita-se que estes nadis tenham uma função extra-sensorial, e estão associados às respostas empáticas e instintivas. Também, que podem ser estimulados por meio de diversas práticas, incluindo as práticas de Pranayama de respiração alternada através das narinas esquerda e direita, estimulando alternadamente os lados esquerdo e direito do cérebro.
As técnicas de respiração ritmada supostamente influenciam as correntes energéticas que circulam nesses nadis. De acordo com esta interpretação (que é a interpretação do Yoga) as técnicas de respiração servem para purificar e desenvolver estas duas correntes energéticas e preparam para exercícios respiratórios superiores cujo objetivo é o despertar de kundalini.
O Sat-Chakra-Nirupana, um dos primeiros textos sobre nadis e chakras, chama esses três principais nadis como Sasi, Mihira, susumna. “No espaço fora de Meru, colocados à esquerda e à direita, estão os dois Siras, Sasi e Mihira. O Nadi Susumna, cuja substância é triplamente Gunas, está no meio. Ele é a forma da Lua, Sol e Fogo; Seu corpo, um fio de florescente flores Dhatura, estende-se do meio de Kanda à Cabeça, e o Vajra dentro dele estende- se, brilhante, do Medhra à Cabeça”.
O nadi Sushumna conecta o chacra básico ao chakra coronário. É muito importante no Yoga, no Tantra, e no Raja Yoga (ou Yoga de Patanjali). Quando a mente está pacificada através de Yama, Niyama, Asana e Pranayama, inicia-se o estado de Pratyahara. A pessoa que entra neste estado nunca reclama de dispersão da Mente. Este estado é caracterizado pela observação dos movimentos no Sushumna, o canal central do corpo sutil. Os movimentos indicam o fluxo de Prana através do canal central e neste processo o sushumna é meio para a ascensão da Kundalini. Nadi: Wikipedia
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